Ao pastor, com carinho
Então cheguei lá, naquela templo, cujo piso era de chão batido, os assentos eram velhas cadeiras escolares, e o teto era o céu estrelado – certamente não há, no Mundo, pinturas e vitrais que superem aquele ambiente. Meu “início” de caminhada cristã deu-se ali, na igreja do Tabuleiro; um bairro afastado, desassistido e repleto de histórias de violência. O pastor, um baixinho barrigudo, com um bigode marcante, e voz desafinada, em cujo o currículo ele gostava de frisar a experiência de ter sido pastor de ovelhas de verdade. O coração não queria outra coisa: meu primeiro amor ali foi regado de histórias edificantes, de libertação e de cura, em diversas formas, algumas das quais quero compartilhar com você que está lendo. Nesta igreja, todo o sábado a noite, tem reunião de oração as quais eu, após um tempo de recém convertido, resolvi frequentar. Estas reuniões eram realizadas ao fundo do templo, numa casinha simples que depois deu lugar a mais espaço para as cadeiras e a um mezanino...